• LIVRO FALADO: UM OLHAR SOBRE AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS

    Com o propósito de unir a prática educacional e o uso das tecnologias como instrumento de auxilio à deficientes visuais à literatura, o acadêmico do curso de licenciatura em informática da UFMA, campus Codó, Lanylldo dos Santos, desenvolve projeto de livro falado no Centro de Ensino Colares Moreira de Codó. O projeto visa, antes de tudo, analisar a aplicação do uso dos recursos tecnológicos para a elaboração de livros falados como instrumento pedagógico de auxilio ao processo de ensino, aprendizagem, voltado ao ensino da língua portuguesa.

    Segundo o estudante, o livro falado é “uma ferramenta que vai auxiliar o professor de língua portuguesa no decorrer da sua disciplina. O aluno vai gravar livros, a partir dos conceitos adquiridos da literatura, e depois de gravar esses livros, serão doados à Associação de Cegos de Codó combatendo a exclusão social dos deficientes visuais.

    Inicialmente o projeto visa conferir dados sobre a viabilidade da realização prática do projeto envolvendo as tecnologias educacionais para a criação do livro falado. Também vai avaliar como o uso das tecnologias, no caso deste projeto, pode ajudar tanto o aluno como o professor no aprendizado e ensino da língua portuguesa.

    Para o acadêmico, o livro falado é importante para a formação das pessoas com deficiência visual.O livro falado é uma importante ferramenta de inclusão social, pois lhes permite maior acesso a um maior número de livros aos portadores de deficiência visual. A partir destes livros, eles tem maior acesso à literatura. Hoje nós já temos deficientes visuais formados fazendo pós-graduação, mestrado-doutorado, apenas com os livros-falados, alguém grava o livro que ele está utilizando no seu curso ele ouve e se apropria dos conceitos,conclui Lanildo dos Santos. (Emerson Marinho)


    VOCÊ SABIA QUE OS ESTADOS UNIDOS DOMINAM PATENTES DE CÉLULAS-TRONCO NO BRASIL?

    Estudo recente do Instituto Nacional de Propriedades Industriais que pesquisou o uso das patentes mostrou que entre 1989 e 2008 foram registrados 178 pedidos de patentes no Brasil no setor de células-tronco, mas apenas três, o mesmo que 4% do total, foram feitos por empresas ou universidades locais.

    Também ficou evidenciada a supremacia norte-americana nos pedidos de patente no país, dos 178 pedidos quase metade foi feito por instituições dos Estados Unidos sendo seguidos pelos canadenses com 6% e japoneses e italianos com 5% cada. E esse predomínio americano só tende a crescer devido à liberação recente de financiamento público para pesquisas com células-tronco embrionárias no país ianque.

    Para os autores do estudo, os pesquisadores brasileiros dão preferência a publicação de artigos, e não a proteção das tecnologias que descobriam. Na realidade, patentear as novas tecnologias permite ao pesquisador ter exclusividade do mercado, além de ter autoridade para definir quem pode explorar aquela tecnologia. Os órgãos de fomento no Brasil tem incentivado a patente, mas acredita-se que só se chegará a resultados esperados daqui a 10 anos.

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  • HISTÓRIA NATURAL DA COBRA-VERDE NA ILHA DO MARANHÃO

    A cobra-verde também conhecida como cobra-cipó ou bicuda em algumas regiões do Brasil, vive em ambientes naturais como cerrados,campos e florestas e pode alcançar cerca de dois metros de comprimento. É uma espécie de serpente predadora que se alimenta preferencialmente de lagartos, aves e pererecas e costuma passar grande parte do dia em árvores e quase sempre é confundida com a vegetação devido a sua cor verde.

    Com o objetivo de coletar o maior número de informações biológicas desta espécie em habitat natural na parte amazônica do Maranhão o bacharel e licenciado em Ciências Biológicas e Mestrando em Biodiversidade e Conservação pela UFMA, Anderson Pires Ferreira realizou a pesquisa: História natural da cobra-verde na Ilha do Maranhão, Amazônia Oriental, Brasil.

    O estudo foi realizado entre julho de 2006 a abril de 2008 no Sítio Aguahy, uma reserva ecológica localizada em São José de Ribamar. Durante as observações foram coletadas informações sobre habitat e micro-habitat, comportamento, sexo dentre outras. Também foram coletadas informações de moradores que falaram das atividades dos animais no dia-a-dia.. Para o mestrando Anderson Pires Ferreira tal serpente não oferece risco a saúde humana. (Nilra Barros)


    VOCÊ SABIA QUE MULHERES QUE TEM MAIS FILHOS CORREM MENOR RISCO DE COMETER SUICÍDIO?

    Essa foi a conclusão de um estudo recente publicado no Diário da Associação Médico Canadense. Após avaliarem dados de 30 anos de mais de um milhão de mulheres do Taiwan os pesquisadores descobriram que aquelas que tinham dois filhos a possibilidade de cometerem suicídio era quase 40% menor quando comparadas com as que tinham apenas um filho. Entre as que tinham de três a mais filhos a probabilidade era de até 60% menor de cometerem suicídio.

    A pesquisa está fundamentada na teoria de que a maternidade oferece proteção contra comportamento suicidada.

    Dados mais precisos apontam que entre as mulheres que tinham apenas um filho, o índice de suicídio foi de 11 para cada 100 mil mulheres por ano; para as que tinham dois filhos a taxa foi de 7 para cem mil, e para as que tinham três ou mais filhos a taxa de suicídio foi de apenas 6 para cada grupo de cem mil mulheres.

    Dentre as explicações para tal comportamento, os responsáveis pelo estudo destacam que mulheres que tem mais filhos tem maior apoio emocional em tempos difíceis. Além de se sentirem necessárias aos outros filhos. Outra explicação para o maior número de suicídio entre as mulheres com menos filho é que as que já tinham maior predisposição ao suicídio buscavam ter menos filhos por conta de depressão ou outros problemas psiquiátricos.

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  • ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO INHAMUM: REGISTROS PARA A FAMÍLIA MELASTOMATACEAE

    No Brasil a família Melastomataceae- erva popularmente conhecida como quaresmeira ou manacá está representada por cerca de setenta gêneros e aproximadamente duas mil e quatrocentas espécies. No Estado do Maranhão essa família vegetal é usada como plantas ornamentais em praças de cidades e economicamente utiliza-se suas árvores para construção de casas de pau-a-pique e seus frutos como alimentação para pássaros.

    Com o objetivo de listar as principais espécies da família Melastomataceae no Estado a acadêmica do curso de Ciências Biológicas do SESC – Uema, Elenice de Magalhães realizou a pesquisa: Área de Proteção Ambiental Municipal do Inhamum: primeiros registros para a família Melastomataceae.

    A pesquisa foi realizada a cada quinze dias durante um ano no qual todo o material coletado foi fotografado e processado no término de cada coleta sendo que os exemplos foram colocados em prensa de madeira entre folhas secas e limpas de jornal e papelão e depois levadas à secagem a uma temperatura ambiente durante sete dias. Posteriormente todo esse material foi enviado para o Herbário de Feira de Santana para a identificação das espécies.

    Vale ressaltar que embora a família Melastomataceae seja abundante em nosso estado é de fundamental importância que a sociedade crie hábitos de preservação em relação a esse recurso natural. (Nilra Barros)

    VOCÊ SABIA QUE PROTEÍNA DA BANANA PODE EVITAR A TRANSMISSÃO DA AIDS?

    Estudo da Escola de Medicina da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, acaba de descobrir uma classe de proteínas na banana que pode prevenir a transmissão do vírus HIV. Segundo os pesquisares a lectina Banlec consegue bloquear a ação do vírus da Aids antes dele se fixar às células do sangue, pois essa classe de proteína que se liga a carboidratos é capaz de identificar invasores.

    Como as lectinas podem se ligar à cobertura rica em carboidratos do vírus e bloquear sua propagação no corpo humano, a Banlec pode oferecer uma proteção mais ampla que os atuais coquetéis.

    Publicada na revista especializada Jornal of Biological Cheimistry, a pesquisa revela que a principal vantagem deste tratamento em comparação a suas das principais drogas utilizadas atualmente no tratamento da doença é que as lectinas encontradas na banana podem se ligar aos carboidratos presentes em diversas partes da cobertura do HIV mesmo que o vírus sofra mutações.

    Outra vantagem do uso da lectina Banlec é que ela seria muito mais barata que o tratamento convencional que utilizam coquetéis anti-aids. No entanto, os cientistas reconhecem que levará alguns anos para que um medicamento com a substância seja comercializado.

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  • OCORRÊNCIA E CAÇA DE MAMÍFEROS NA REGIÃO DE CHAPADINHA

    No Maranhão há a prevalência de poucos inventários sobre a fauna e principalmente sobre os mamíferos que vivem no Estado. Procurando conhecer a ocorrência desses animais numa área de cerrado maranhense entre os municípios de Vargem Grande, Chapadinha e Anapurus, a estudante Fernanda Silva dos Santos do curso de ciências biológicas do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Ufma Campus – Chapadinha realiza a pesquisa: Levantamento preliminar da ocorrência e caça de mamíferos de médio e grande porte na região do médio Munim, Chapadinha – Maranhão.

    A pesquisadora descreve os quatro métodos utilizados durante a pesquisa para pô-la em prática: O primeiro é o encontro de vestígios como rastros, fezes, ossos, abrigos; o segundo é a coleta de animais atropelados na BR-222; o terceiro entrevistas com moradores que caçam e o último, análise de materiais zoológicos como crânio e pele, etc. Nós concluímos que de acordo com a pesquisa foram encontradas 41 espécies na área de cerrado que compreende os três municípios, também foram encontradas duas espécies de ocorrência na Amazônia, que é o Furão e o Tatu 15 quilos.

    Apesar do Maranhão possuir uma grande riqueza de espécies animais, as informações sobre eles ainda são insatisfatórias. Com esta pesquisa, a acadêmica se propõe a trazer dados para outros levantamentos sobre mamíferos no Estado e a disponibilizar conhecimento contribuindo para a elaboração de estratégia de conservação dos animais. (Emerson Marinho)

    VOCÊ SABIA QUE CIENTISTAS DESCOBRIRAM PROCESSO QUE PERMITE A REGENERAÇÃO DE TECIDOS?

    Um grupo de cientistas americanos descobriu recentemente um gene que impede a cura e a regeneração de tecidos perdidos ou danificados. Trata-se do p21, que é encontrado em anfíbios como em outros seres. Se ele estiver inativo permite com esses animais recuperem um membro perdido.

    Os pesquisadores do Instituto Wistar, da Filadélfia realizaram testes com ratos bloqueando o gene p21. Isso fez com que as células dos animais se comportassem como célula-tronco repondo tecidos perdidos ou danificados por um tecido saudável sem que apresentasse qualquer sinal de cicatriz.

    De acordo com os cientistas americanos o procedimento de bloqueio do gene p21 fez com que o processo de cura se desse de forma diferente do que ocorre atualmente com os mamíferos. Normalmente a cura resulta em cicatrizes, o novo processo, no entanto, cria uma estrutura que permite o rápido crescimento celular como acontece com os anfíbios.

    Os estudos envolvendo o gene, embora tenham começado há mais de uma década, ainda estão no princípio. Mas os pesquisadores já vislumbram que algum dia serão capazes de acelerar a regeneração de tecidos em humanos tornando o gene p21 inativo temporariamente.

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  • JORNAL ESCOLAR É UTILIZADO COMO PRÁTICA DIDÁTICA EXTRACURRICULAR
    O jornal impresso surge com a invenção da imprensa de tipos móveis com Johan Gutenberg no ano de 1856. As primeiras experiência eram utilizadas para a divulgação de notícias. Em seguida, alguns cientistas se apropriam do meio para divulgar as suas pesquisas aos seus pares e ao meio acadêmico, o que iria gerar posteriormente a utilização do meio como instrumento de educação.

    Acreditando que o jornal escolar impresso possa ser utilizado como prática didática extracurricular de grande importância para o alunado, a estudante do curso de licenciatura em informática da UFMA Campus Codó, Lidiane de Maria Silva desenvolve pesquisa no Centro de Ensino Colares Moreira, uma das mais antigas escolas daquela Cidade.

    A finalidade da pesquisa é mostrar às demais escolas que os alunos podem ter um papel de intervir na sociedade de modo geral. Como serão trabalhados diversos temas os alunos estarão se relacionando com a sociedade em geral.

    “Espera-se que eles atinjam duas zonas de desenvolvimento que é a real e a proximal. Na zona de desenvolvimento real será avaliado o comportamento dos alunos como eles utilizam a tecnologia, qual a apropriação deles com os recursos, quais eles tem mais afinidade. Na zona de desenvolvimento proximal os alunos que tem mais afinidade, ou seja, eles são os mediadores mais experientes estarão ajudando os outros que não tenha tanta proximidade com a tecnologia” explica a pesquisadora.


    De acordo com a pesquisa, o jornal impresso ele será de grande importância para os alunos em relação ao seu desempenho social e crítico, com a leitura e realização das tarefas eles vão estão desenvolvendo o seu psiquismo. (Emerson Marinho)


    VOCÊ SABIA QUE NONI É UTILIZADO PARA TRATAR DOENÇAS EM CÃES?

    Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual do Maranhão e da Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro irá desenvolver pesquisa com o fruto conhecido como Noni, para descobrir a eficácia de suas propriedades na cura de doenças crônicas caninas. No mês passado já foi realizado um projeto piloto com dez cães portadores de doenças crônicas que não tem ainda qualquer medicamento disponível.

    Os animais foram tratados com estrato seco em pó de Noni misturado a rações e outros alimentos sendo facilmente ingeridos sem que houvesse a necessidade de outros métodos específicos.

    Os primeiros resultados mostraram que o Noni proporcionou uma melhora nos cães em relação aos transtornos neurológicos, o que motivou os pesquisadores a avançar nos estudos. Para tanto, um canil de experimentação para 30 cães vem sendo construído no campus da Uema.
    O Noni é uma planta de origem asiática rica em carboidratos, vitaminas e minerais sendo cultivada e produzida na América Central e no Brasil com plantação intensiva em Roraima.

    Estudos recentes com camundongos mostraram que o Noni apresentou efeitos significativos sobre a hipertensão arterial, artrite gástricas, arteriosclerose, dentre outras doenças. Em humanos estudos recentes mostraram que a ingestão do suco da fruta reduziu o risco de fumantes desenvolverem câncer pulmonar. No entanto, os pesquisadores alertam que são necessários mais estudos para que os resultados sejam comprovados.

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O Programa Rádio Ciência é veiculado pela Rádio Universidade FM (106,9 FM). Tem como produtores: Emerson Marinho e Franklin Douglas, e como repórteres: Jerry Del Marh e Nilra Barros. Os objetivo são: divulgar os avanços do mundo da ciência e da tecnologia.

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