• RÁDIONOVELA PARA DEFICIENTES VISUAIS
    Grande parte do conteúdo da Tv não é acessível aos deficientes visuais, por ser um veículo em que a imagem predomina. Através das radio-novelas eles encontram um meio de nova inclusão e interação social.

    Gabriela Rodrigues Capeline e Raquel Pelegrine do Centro Universitário Montserrat em Santos São Paulo desenvolveram proposta inovadora de rádio novelas para deficientes visuais que foi apresentado durante o XXXI Congresso Brasileiro de Ciências de comunicação que aconteceu em Natal – Rio Grande do Norte.

    Para a metodologia de pesquisa foram entrevistadas pessoas com deficiência visual e sua dificuldade com a comunicação, o meio sugerido por elas foi a rádio novela que facilita a compreensão e assimilação da realidade pelas mesmas. (Marina Fernanda Farias)






    VOCÊ SABIA QUE CONSUMO DE ÁLCOOL PODE DIMINUIR O CÉREBRO?

    Estudo realizado por especialistas do Wellesley College, nos Estados Unidos descobriu que o consumo de álcool mesmo em pequena quantidade pode estar associado ao encolhimento do cérebro. Para eles, quanto mais uma pessoa bebe, mais o cérebro diminui. Para os pesquisadores o cérebro que já encolhe com a idade, com o consumo de álcool pode provocar danos à massa branca, como acontece quando a pessoa sofre com problemas relacionados ao conhecimento e à demência.

    O estudo foi publicado em edição do Archives of Neurology e levou em consideração estudos que já associavam o consumo moderado de álcool a uma melhor função mental e redução do risco de Alzheimer. Foram avaliadas mais de mil e oitocentas pessoas para saber qual a relação entre o volume cerebral e o consumo de bebidas alcoólicas. Os resultados da pesquisa descobriram que o volume do cérebro diminui na mesma proporção do consumo de álcool, os efeitos são bem maiores quando se trata das mulheres.

    Você sabia? Tome ciência!

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  • FÓRUM DE DISCUSSÃO DO RÁDIO CIÊNCIA

    O FÓRUM DO BLOG DO RÁDIO CIÊNCIA surge como um espaço para discutir temas referentes ao mundo da ciência. Segundo muitos especialistas, os blogs são ferramentas que incentivam a discussão dos temas referentes à C&T&I o que leva a sociedade a debater o tema  e trazer as discussões de onde (em que áreas prioritárias) as instituições públicas devem investir os recursos provenientes à pesquisa científica.

    Esse é um espaço simples, mas democrático, sem muitas pretensões. No entanto, tem com objetivo colocar o Maranhão no eixo das discussões nacionais sobre o tema.



    DESENVOLVIMENTO DO JORNALISMO CIENTÍFICO NO BRASIL

    Para nortear esse primeiro tema trazemos um vídeo com uma entrevista apresentada no site da revista Fapesp aonde a diretora de redação de Pequisa FAPESP, Mariluce Moura, fala sobre a situação do jornalismo científico no Brasil.  A entrevista foi feita em Madri, pela equipe de reportagem do Canal Internacional da Television Española, no mês de Abril quando a entrevistada participou do seminário internacional sobre  jornalismo científico e cultural.

    Nos últimos anos temos visto o Brasil apresentar um crescimento percentual na produção de pesquisas em Ciência, Tecnologia e Inovação (C&T&I) em nível mundial. Entretanto, esse crescimento não deriva do investimento e valorização por parte do poder público e privado. O primeiro por priorizar outras áreas, o segundo por não ter retorno financeiro imediato, ou mesmo a longo prazo.
    Você acredita que este pouco interesse decorre do baixo nível de qualificação profissional que ainda perdura no Brasil (isso em relação aos grandes centros internacionais); por falta de uma política que direcione as áreas em que as pesquisas devem ser priorizadas; ou da inexpressíva divulgação científica realizada pelos meios de comunicação?

    Deixe sua opinião no link abaixo: Postar um comentário.

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  • ESTUDANTE REALIZA PESQUISA SOBRE A MACROFAUNA DOS RECIFES DO PARCEL DE MANUEL LUÍS
    Fabíola Piga, aluna do curso de Ciências Aquáticas da Universidade Federal do Maranhão, desenvolve o projeto de pesquisa intitulado: Identificação e Análise da Composição da Macrofauna Bêntica dos Recifes de Coral do Parque Estadual Marinho Parcel de Manuel Luís, Maranhão, Brasil. O parque Parcel de Manuel Luís fica localizado na costa norte de São Luís, Maranhão, constitui o maior abrigo de espécies marinhas e apresenta uma rica formação de bancos de corais da América do Sul.
    A estudante, em seu projeto de pesquisa, envolve a identificação e análise das espécies da Macrofauna bêntica dos corais através de expedições no parque Parcel de Manuel Luís e de estudos do material armazenado no Departamento de Oceanografia e Limnologia da UFMA. Os estudos mostraram que a diversidade da família e a composição taxonômica da Fauna bêntica do Parcel de Manuel Luís, apresenta semelhanças com a fauna dos corais brasileiros e do Caribe.
    Fabíola Piga está concluindo o seu projeto de pesquisa para a apresentação no SEMIC (Seminário de Iniciação Científica) de 2008. (GUILHERMINA ROCHA)
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    VOCÊ SABIA QUE DEPRESSÃO PODE SER FATOR DESENCADEANTE DO DIABETES?

    Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Juhns Hopkins descobriram que a depressão pode ser um dos fatores desencadeantes do diabetes tipo 2. Este tipo de diabetes é o mais comum e na maioria dos casos aparece com a obesidade e a vida sedentária. Esta doença se caracteriza por altos níveis de açúcar no sangue. No caso do diabetes tipo 2, o corpo desenvolve resistência à insulina ou não produz esse hormônio em um nível suficiente.
    O estudo divulgado pela revista diário da Associação Médica Americana investigou cerca de cinco mil pessoas entre 45 e 84 anos e descobriu que as que tinham sintomas de depressão enfrentavam um risco 42% superior em relação às que não tinham esse problema. Outro resultado da pesquisa é que quanto mais profunda a depressão, maiores os riscos da pessoa desenvolver o diabetes tipo 2. O estudo também levou em conta outros fatores como a falta de atividade física e o consumo de tabaco, entretanto os cientistas revelaram que o perigo de desenvolver diabetes era 34% superior em pacientes com depressão.

    VOCÊ SABIA? TOME CIÊNCIA!

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  • FAÇO PARTE DESSA HISTÓRIA


    BREVE HISTÓRICO DOS COLABORADORES QUE PASSARAM PELA RÁDIO


    O Rádio Ciência surge no ano de 1995 durante a quadragésima quinta reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC. Sua proposta era fazer a cobertura das atividades da reunião da SBPC que naquele ano aconteceu em São Luís na Universidade Federal do Maranhão. 


    O programa foi proposto à Rádio Universidade pelo jornalista Adalberto Melo que convidou uma equipe de estudantes dentre eles, Francília Cutrim e Laurene Leite. O programa, que tinha Adalberto como apresentador e as estudantes como repórteres, entrou no ar uma semana antes da SBPC que aconteceu entre os dias 9 e 14 de julho como Tema: “Ciência e desenvolvimento auto-sustentável”.

    Quando o Rádio Ciência foi retomado, em 1999, se constituía de uma equipe de um professor, que era o seu produtor/apresentador, Franklin Douglas, e uma equipe de cinco estudantes que faziam as reportagens: Andréa Collins, Déborah Maria Ferreira, Francisco Colombo, Gerailton Sages, Lee Shang Shuen Cristina e Jean Marcelo. Na época, o programa era apresentado por uma voz masculina e uma feminina, uma das repórteres era deslocada para a apresentação. Esses cinco estudantes demarcaram o início da nova fase do Rádio Ciência.

    Dos integrantes que fizeram parte da equipe do Rádio Ciência ao longo da sua existência e que puderam ser resgatados através da consulta de documentos e depoimentos cita-se: Adalberto Melo, idealizador do programa; Francília Cutrim e Laurene Leite, as primeiras repórteres do programa, Franklin Douglas, retomou o programa e se mantém até  hoje como produtor e apresentador; Andréa Cristine Colins Martins, Li Cristina, Déborah Maria, Francisco Colombo, Gerailton Sarges, Karla Freire, Mayanna Estevanim, Marcelo Batalha, Fernando Formiga, dentre outros.

    Na mesma época entraram para a equipe, Kássia Brito, Rafaela Vidigal, Camila Chaves (RP) e algumas semanas depois, Emerson Marinho (que dois anos mais tarde passaria a co-produtor do programa). Antes desses, Wesley Grijó atuava como único repórter do programa.
    Posteriormente passariam pelo programa, Rafael Carvalhêdo, Izabela Silveira, Letícia Fagundes, Josely Sodré, Joliane Bimbato, Guilhermina Rocha, Marina Farias, Jerry Del Marh e Nilra Barros (estes dois últimos ainda estão no programa) e por fim Camila Pinto Boullosa, que no último semestre de 2009 realizou o seu estágio curricular no programa.

    (Nos ajude a contar essa história, se você fez parte ou conhece alguém que foi repórter do programa entre em contato conosco).


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  • HISTÓRICO RÁDIO CIÊNCIA
    O MAIS ANTIGO PROGRAMA DE RÁDIO JORNALISMO DO BRASIL AINDA EM ATIVIDADE

    O Rádio Ciência é um programa de divulgação científica que difunde as pesquisas científicas realizadas nos centros de ensino superior e instituições de ensino que produzem pesquisas no Maranhão. Ele surge para “preencher uma lacuna no radialismo praticado, que negligenciava completamente os temas científicos. Imagine: uma rádio, dentro da universidade, que não aborda a produção científica. Um paradoxo!” (COLOMBO, 2009)*
    O Rádio Ciência é o programa de divulgação científica mais antigo do rádio maranhense e o também do Brasil, se considerarmos estar ainda em atividade. As ressalvas se faz nos seguintes casos: José Reis**  já produzia vários programas de rádio de divulgação científica em meados do século passado, mais precisamente em 1951, na Rádio Excelsior; os programas “Tome Ciência” e o “Encontro com a Ciência” veiculados pela Rádio USP foram produzidos entre os anos de 1984 e 1989 pelo convênio SBPC, Rádio USP, Rádio Cultura e CNPq; o programa “E por falar em ciência” veiculado pela Rádio MEC em parceria com a UFF, ficou no ar entre os anos de 1992 e 1997; o programa Ciência em Debate foi veiculado pela Rádio Unesp-FM de Bauru surgindo em junho de 1996 sendo veiculado até fevereiro de 1999.
    Sendo assim, o programa Rádio Ciência é o mais antigo programa de divulgação científica no rádio brasileiro ainda em atividade, fato reconhecido pelo Ministério da Ciência e da Tecnologia.
    Segundo Franklin Douglas, jornalista, professor universitário e produtor do programa, revela que teve contato com um programa na Amazônia (não foi possível identificar esse programa) durante o Seminário Ouvir Ciência***  ocorrido entre os dias 20 e 26 de outubro de 2008, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Minas Gerais, que seria mais antigo que o Rádio Ciência, “mas ele não é exatamente de divulgação científica, ele é um programa focado na produção popular”****.

    SURGE O RÁDIO CIÊNCIA

    O Rádio Ciência surge no ano de 1995 durante a quadragésima quinta reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC. Sua proposta era fazer a cobertura das atividades da reunião da SBPC que naquele ano aconteceu em São Luís na Universidade Federal do Maranhão.
    O programa foi proposto à Rádio Universidade pelo jornalista Adalberto Melo que convidou uma equipe de estudantes dentre eles, Francília Cutrim e Laurene Leite. O programa, que tinha Adalberto como apresentador e as estudantes como repórteres, entrou no ar uma semana antes da SBPC que aconteceu entre os dias 9 e 14 de julho como Tema: “Ciência e desenvolvimento auto-sustentável”, e ficaria no ar por quase duas semanas depois da reunião. 
    No ano seguinte o programa é retomado, mas logo voltaria a ser interrompido. Em1997, a professora Andréa Viana assume a coordenação do programa por conta do vínculo que ela tinha com a universidade como professora substituta ficando na produção do Rádio Ciência até 1998 quando o seu contrato chega ao final. Durante este período o programa assume um caráter de programa científico como projeto de extensão trazendo matérias e entrevistas gravadas veiculadas no horário do meio-dia.
    No dia 18 de outubro de 1999 o programa Rádio Ciência vai enfim ser retomado, desta vez ininterruptamente, pelo jornalista Franklin Douglas. “O programa foi proposto também por mim enquanto professor substituto do curso de comunicação como um projeto que envolvia tanto docentes, quanto alguns alunos da área de jornalismo e de radialismo e o próprio curso o aproveitou diante de uma avaliação do MEC para oficializá-lo como projeto de extensão.” (DOUGLAS, 2009. Em depoimento oral)

    A FASE ININTERRUPTA

    Segundo Franklin Douglas, o programa foi retomado em 1999 entre os dias 18 e 22 de outubro, na semana em que o Departamento de Serviço Social realizava uma jornada sobre o pensamento político de Gramsci: “Então a gente botou a pergunta, você sabe quem foi Gramsci? E pedia para o ouvinte participar respondendo e concorrendo a um livro. E a gente viu que ninguém nos retornou. O programa acontecia às duas horas da tarde e o nosso
    público alvo estava no ônibus indo para a Universidade não tendo a possibilidade de interação, foi aí que nós mudamos, tiramos essa interatividade” (DOUGLAS, 2009, em entrevista oral).
    Nesta nova fase, sob a coordenação do jornalista e produtor Franklin Douglas, o programa Rádio Ciência, passa a ter o formato que praticamente se mantém até hoje, boletim jornalístico de divulgação da ciência, congregando o: agenda, reportagem e o Você Sabia?*****.
    O primeiro quadro, Agenda, objetiva apresentar, como o próprio nome sugere, eventos (seminários, congressos, encontros, palestras, cursos, e outros) realizados pelas instituições de ensino do Estado de interesse do público alvo do programa e da Rádio Universidade FM, que em sua maioria são acadêmicos, ou ex-acadêmicos. No quadro Reportagem é focado, sobretudo, as produções e os resultados das pesquisas, seja divulgando os projetos de extensão, seja as comunicações de painéis e comunicações orais nos seminários de iniciação científica da UFMA, seja de produções acadêmicas realizadas no âmbito da Universidade e instituições de pesquisa. “(O Rádio Ciência) É identificado especificamente por isso, e é esse o atrativo que ele acaba tendo como programa de divulgação da ciência maranhense”. (DOUGLAS, 2009. Entrevista oral)
    E por fim, o Você Sabia? que é o quadro que objetiva interagir com um público menos segmentado, como o púbico do ensino médio, ou o mais geral que não faz parte da Universidade, mas que está em torno do que é a produção de conhecimento, e quer saber algo mais, ou ainda assuntos curiosos ou de grande interesse sobre a ciência.

    FORMATO DO RÁDIO CIÊNCIA

    O Rádio Ciência, a partir de 2005, tem o seu tempo reduzido, se antes ele tinha cerca de 30 minutos, passa a um formato de cinco minutos veiculado duas vezes ao dia de segunda à sexta-feira. O programa vai ao ar as 7h55, às 14h ele é reprisado. O Rádio Ciência se propõe agora a cobrir os seminários e atividades que a universidade produz.
    Esse formato permanece nos últimos dez anos com poucas mudanças, nos últimos quatro anos, foi adotado um modelo para às segundas e sextas-feiras que se constitui de agenda, informes sobre as diversas atividades realizadas no âmbito da comunidade científica do Estado, e do país, e conclui com o você sabia?; desde o mês de março de 2010 foi criado o quadro Entrevistas, apresentado às quintas-feiras, quando um pesquisador é chamado a apresentar a sua pesquisa de forma mais direta ao público, sem muita interferência do entrevistador que serve apenas para direcionar à entrevista. Um dos principais objetivos do quadro é levar o ouvinte interessado em determinado tema a se aprofundar no tema acompanhando a entrevista na íntegra no blog.
    Esses ajustes de conteúdo vão acontecer em função das condições de produção do programa: nos meses que havia mais estudantes disponíveis para fazerem as reportagens, o programa trazia durante a semana mais matérias (incluindo segunda e sexta-feira), quando tinha menos disponibilidade de estudantes, acaba ficando um “programa mais frio”, com agenda, informe e você sabia? nas segundas e sextas-feiras.

    O PÚBLICO ALVO

    O público alvo do Rádio Ciência é a comunidade científica, o público universitário, desde o estudante envolvido diretamente ou indiretamente nas pesquisas, ao professor/pesquisador/orientador da pesquisa ou não. Entretanto, não deixa de privilegiar aquele que é o ouvinte da Rádio Universidade, um público mais universal, por esse motivo o programa foi dividido em dois: “Um é voltado mais para a parte científica, divulgação do projeto da pesquisa (reportagem, agenda, informes), e outra mais para o “Você Sabia?” curiosidade, procurando interagir com este público médio, digamos assim, que ouvia o rádio”. (DOUGLAS, 2009. Entrevista oral)

    A EQUIPE

    Quando o Rádio Ciência foi retomado, em 1999, se constituía de uma equipe de um professor, que era o seu produtor/apresentador, Franklin Douglas, e uma equipe de cinco estudantes que faziam as reportagens: Andréa Collins, Déborah Maria Ferreira, Francisco Colombo, Gerailton Sages, Lee Shang Shuen Cristina e Jean Marcelo. Na época, o programa era apresentado por uma voz masculina e uma feminina, uma das repórteres era deslocada para a apresentação. Esses cinco estudantes demarcaram o início da nova fase do Rádio Ciência.
    A partir de então, muitos repórteres passam pelo programa sobre o critério de estar no segundo ou terceiro período, e ter uma certa proximidade com a produção científica. Eles ficam no programa por um, ou dois anos onde são trabalhados através de produção de reportagens de divulgação científica e, sobretudo voltando-se para entender o que é o texto de divulgação científica, do jornalismo científico e de divulgação da ciência. Para a coleta de material participam de eventos “como a SBPC regional, as SBPC’s nacionais, como o Fórum Social Mundial, como eventos de produção da ciência local como SEMIC da UFMA e da UEMA. (DOUGLAS, 2009. Entrevista oral).
    Muitos outros repórteres passariam pelo Rádio Ciência ao longo de sua existência, como destaca o ex-radio cientista e professor universitário Francisco Colombo: Muitas pessoas estiveram na equipe, porque era um espaço pra dar oportunidade, principalmente, imagino eu, àqueles que estavam foram dos "padrões" da Rádio, mas que tinham competência e dedicação para oferecer. Afinal de contas, por mais que o jornalismo possa ser compreendido como uma técnica, na realidade nos deparamos com um problema seríssimo, que é a falta de afinidade com o assunto por parte de muita gente, que acaba "não entendendo" e consequentemente não conseguindo fazer a mediação. (COLOMBO, 2009, em resposta por e-mail)
    Dos integrantes que fizeram parte da equipe do Rádio Ciência ao longo da sua existência e que puderam ser resgatados através da consulta de documentos e depoimentos cita-se: Adalberto Melo, idealizador do programa; Francília Cutrim e Laurene Leite, as primeiras repórteres do programa, Franklin Douglas, retomou o programa e se mantém até hoje como produtor e apresentador; Andréa Cristine Colins Martins, Li Cristina, Déborah Maria, Francisco Colombo, Gerailton Sarges, Karla Freire, Mayanna Estevanim, Marcelo Batalha, Fernando Formiga, dentre outros.

    A ÚLTIMA DÉCADA

    Em 2005, numa tentativa de organizar os materiais produzidos pelo programa, além dos contatos dos entrevistados, foi convidada uma estudante da habilitação de Relações Púbicas, Camila Chaves, que pela incompatibilidade de horário entre ela e o produtor, Franklin Douglas, não seguiu adiante.
    Na mesma época entraram para a equipe, Kássia Brito, Rafaela Vidigal e algumas semanas depois, Emerson Marinho (que dois anos mais tarde passaria a co-produtor do programa). Antes desses, Wesley Grijó atuava como único repórter do programa.
    Posteriormente passariam pelo programa, Rafael Carvalhêdo, Josely Sodré, Joliane Bimbato, Marina Farias, Jerry Del Marh e Nilra Barros (estes dois últimos ainda estão no programa) e por fim Camila Pinto Boullosa, que no último semestre de 2009 realizou o seu estágio curricular no programa.

    UMA GERAÇÃO DE JORNALISTAS

    O Rádio Ciência formou uma geração de jornalistas dentre as quais cita-se: Clarissa Gomes, Karla Freire, Mayanna Estevanin e Tatiana Gonçalves, que atuam ou atuaram na Tv Mirante; Andréa Collins, 2º Tesoureiro da Associação Maranhense Imprensa – AMI; Fernando Formiga (falecido) era coordenador de Comunicação da Procuradoria Geral de Justiça do Estado. Francisco Colombo, servidor público, concursado – exerce atividade profissional no ministério público estadual como analista ministerial – é radialista e professor do curso de publicidade da Faculdade São Luís, lecionando no curso de jornalismo.
    Dos mais recentes cita-se: Rafaela Vidigal, que atualmente exerce atividade profissional na TV Brasil – Maranhão; e Cássia Brito, no jornal O Imparcial de São Luís - MA.

    AS PREMIAÇÕES

    Das premiações recebidas pelo Rádio Ciência destaca-se o Prêmio Fapema******* , que das quatro primeiras edições foi premiado nas três primeiras. A primeira aconteceu na data do seu lançamento, em 2005, com a série “Saúde Verde”, produzida por Franklin DOUGLAS, que
    trazia uma série de reportagens com a Terezinha Rêgo********  que descrevia várias experiências relacionadas à tratamentos fitoterápicos. No ano seguinte, a repórter, Rafaela Vidigal, recebeu o prêmio com a matéria “Estudo sobre o Efeito do Mesocarpo do Babaçu” na categoria Radiojornalismo. E em 2008, o Rádio Ciência recebe sua terceira premiação na quarta edição do Prêmio com o repórter Israel De Napoli e a matéria: “Pesquisa desenvolve software de auxílio a deficientes visuais”, também na modalidade Radiojornalismo.

    * Afirmação do ex rádio-cientista, Francisco Colombo obtida por e-mail em 15 de junho de 2009, para a produção da monografia: Tipologias de Difusão Científica e a Construção do Conhecimento nos Textos Rádio-Jornalísticos: Estudo de caso do programa rádio ciência.
    ** José Reis (Rio de Janeiro, 12 de junho de 1907 — São Paulo, 16 de maio de 2002) foi um cientista brasileiro, jornalista especializado em divulgação da ciência, editor e escritor. Um dos fundadores da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Fonte: Wikipédia.
    *** O Projeto Ouvir Ciência é realizado por meio de uma parceria entre a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Departamento de Popularização e Difusão de Ciência e Tecnologia/SECIS/MCT, com a colaboração do Museu da Vida/Fiocruz. Tem a intenção de ajudar a mudar o quadro da Ciência no rádio. A idéia surgiu no evento Rádio e Ciência, um encontro realizado em junho do ano passado, em Brasília, organizado em conjunto pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Radiobrás e Rádio MEC. Fonte: http://semanact.mct.gov.br/index.php/content/view/2076.html. Acesso: 13 de junho de 2009.
    **** (DOUGLAS, 2009. Em depoimento oral).
    ***** No mês de março é criado o quadro Entrevista, que passa a ser apresentado todas as quintas-feiras.
    ****** Fernando Cardoso Ferreira, o Fernando Formiga, faleceu no dia 12 de janeiro de 2009 após cair acidentalmente da cobertura do edifico onde morava em São Luís.
    ******* A FAPEMA é o órgão de fomento do Governo do Estado do Maranhão, responsável direta pelo apoio concedido à boa parte das pesquisas realizadas pelo Estado. A FAPEMA, dentre todas as FAP’s do Brasil, foi a primeira a lançar, em 2005, o Prêmio FAPEMA, iniciativa para divulgar os resultados das pesquisas, premiar e reconhecer publicamente os pesquisadores. Fonte: http://www.fapema.br/ premio2008/site/index.php. Acesso em: 14 de junho de 2009
    ******** Reconhecida internacionalmente a doutora em Botânica e Fitoterapia, Terezinha Rêgo, é professora da Universidade Federal do Maranhão. coordena o Programa de Fitoterapia, na UFMA. Atualmente coordena o Programa de Fitoterapia, na UFMA, visando à melhoria da qualidade de vida de diversas comunidades e presta atendimento no seu consultório no Campus da UFMA. Em São Luís, trabalha para as comunidades da Vila Padre Xavier, São Bernardo, Colégio Liceu Maranhense, Colégio Pequeno Príncipe, Colégio Gonçalves Dias, Casa da Família Rural da Maioba e Pirâmide. O seu trabalho estende-se também aos municípios de Alcântara, Cururupu, Cajapió, Governador Nunes Freire, Itapecuru, Lago da Pedra, Presidente Dutra e Timbiras. Fonte: www.jornalcazumba.com.br/index.php?Itemid=33& id=438&option=com_ content&task=view. Acesso em: 14 de junho de 2009

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  • Videos: Tome Ciência!
    Você encontra aqui os vídeos mais interessantes que retratam os fatos mais incríveis do mundo da ciência.



    Pretendemos trazer a cada semana um vídeo selecionado entre os grandes filmes já disponíveis na net.Esperamos que você possa se deliciar com os mistérios da natureza que a ciência desvenda a cada dia. Acesse outros vídeos aqui.



    Boa sessão!!!!!!!



    VIAGEM FANTÁSTICA

    Neste vídeo trazemos um dos vídeos apresentados no Fantástico da Rede Globo na Série Viagem Fantástica apresentada pelo Dr. Drauzio Varella. Neste vídeo são apresentados os primeiros anos da vida dos seres humanos e como o organismo reage frente aos microorganismos infecto-contagiosos que provocam doenças, muitas vezes, fatais.


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  • Videos: Tome Ciência!
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    Acesse aqui


    E boa sessão!!!!!!!

    2012: O FIM DO MUNDO SEGUNDO O LIVRO PERDIDO DE NOSTRADAMUS

    Documentário do The History Channel em Portugues apresentar uma análise de cientistas às profecias feitas por Nostradamus nO livro perdido de Nostradamus sobre o fim do mundo em 2012.
    O vídeo faz uma análise em detalhes dos desenhos feitos pelo profeta que explicam os desastres naturais que vem ocorrendo com frequencia na atualidade e eventos naturais que confirmam as profecias de outras culturas, como a Maia que comprovam o fim do mundo em 2012.  




    COMO SE CONTRAI A GRIPE?

    Você já imaginou como o vírus da gripe invade o organismo humano?
    E como ele se reproduz?
    Por meio desta animação produzida pela Equipe da XVIVO para uma empresa de pesquisa chamada Zirus e disponibilizada no Youtube você vai poder visualizar todo o trajeto que um vírus faz, da contaminação de um novo hospedeiro e como ele faz para transmitir o seu código de informações para que uma célula infectada possa criar novos vírus.
    É importante salientar que a animação, apesar da riqueza de detalhes, de formatos e cores deve ser encarada apenas como uma simulação das reações do que se passa no organismo humano, pois todo o processo ocorre em meio completamente escuro, com organelas praticamente transparentes.
    Além disso, todo o processo que você vai ver, se realiza na vida real em velocidade incrivelmente rápida, apenas frações de segundos. Você vai poder ver na animação, todo o processo de contaminação de um indivíduo por meio do vírus da gripe, com riqueza de detalhes e de forma muito lenta.


    O NASCIMENTO DO SISTEMA SOLAR






    Primeiro dos cinco vídeo produzido pela National Geographic que mostram os eventos que levaram à formação do nosso sistema solar. Os avanços tecnológicos dos últimos cinquenta anos tenta desvendar os mistérios que existem por trás desse fenomenal evento.




    FILOSOFIA DA CIÊNCIA

    Um vídeo que nos leva à reflexão sobre a ética na ciência.
    Assista e pare para refletir sobre os rumos da nossas pesquisas científicas, para o bem e para o mal.










    CRIAÇÃO DE CÉLULA ARTIFICIAL REVOLUCIONA A CIÊNCIA


    As células sintéticas podem revolucionar a forma como produzimos energia, alimentos daqui a 10 ou 20 anos.
    A descoberta desta célula foi feita por pesquisadores americanos anunciando uma revolução na História da Ciência. A célula, dita artificial, é apresentado como algo extraordinário.
    Confira toda essa historia no vídeo a seguir.




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  • NO CORAÇÃO DA PRAIA GRANDE: REPRESENTAÇÕES SOBRE A NOÇÃO DE PATRIMÔNIO NA FEIRA DA PRAIA GRANDE, SÃO LUÍS - MARANHÃO A Praia Grande, antigo Centro Comercial de São Luis, traz em suas ruas, becos, travessas e escadarias a memória de um tempo de esplendor e opulência.
    A mestranda Raquel Noronha realizou dissertação de mestrado intitulada “No Coração da Praia Grande: Representações Sobre a Noção de Patrimônio na feira da Praia Grande, São Luís - Ma” com o intuito de mapear as representações da Praia Grande, a partir da análise dos discursos e práticas dos feirantes deste local, e também dos gestores da cidade.
    Durante a pesquisa a mestranda analisou as diferentes posições no espaço social e as formas de reprodução das estratégias de legitimação política dos seus agentes em dois momentos históricos da atuação pública na preservação patrimonial de São Luís: a implantação do Projeto Praia Grande e o atual momento de organização do Núcleo Gestor do Centro Histórico. A partir destes dois momentos, Raquel Noronha analisa as diferentes posições no espaço social e as formas de reprodução das estratégias de legitimação política dos seus agentes. A dissertação é uma etnografia sobre o que se diz e o que se faz quando o assunto é patrimônio no centro antigo de São Luís.
    Com este trabalho, Raquel explora o conhecimento inovador que resulta da interface direta entre Design e Antropologia apresentando-se como uma experiência interdisciplinar. (Emerson Marinho)



    VOCÊ SABIA QUE CIENTISTAS CRIARAM EMBRIÃO PARTE HUMANO E PARTE BOVINO?

    Cientistas da universidade de New Castel, Reino Unido criaram em laboratório pela primeira vez um embrião híbrido sendo 99,9% humano e apenas 0,1% bovino. A intenção da pesquisa é desenvolver novas células-tronco para tratamento de doenças como Mal de Parkinson e Diabetes.

    Os resultados da pesquisa foram apresentados em uma conferência em Israel, entretanto ainda não foi publicada em nenhuma revista científica.

    Os cientistas envolvidos com a pesquisa afirmam que os resultados preliminares são válidos, mesmo que os embriões que deveriam permanecer vivos por até seis dias, sobreviveram apenas 3 no tubo de ensaio. Após o sexto dia seria possível extrair células-tronco embrionárias capazes de se diferenciar em vários tecidos.

    Você sabia? Tome ciência!

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SÃO LUIS, MARANHÃO, Brazil
O Programa Rádio Ciência é veiculado pela Rádio Universidade FM (106,9 FM). Tem como produtores: Emerson Marinho e Franklin Douglas, e como repórteres: Jerry Del Marh e Nilra Barros. Os objetivo são: divulgar os avanços do mundo da ciência e da tecnologia.

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Para fazer críticas, dar sugestões, ou saber o contato de alguns dos nossos entrevistados entre em contato conosco por meio do e-mail: radiociencia@yahoo.com.br ou emerson.marinho1@yahoo.com.br ou ainda pelo twitter.
Desde já agradecemos a sua atenção.

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