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DESCOBERTA PODE EVITAR AMPUTAÇÕES DE MEMBROS DE VÍTIMAS DE JARARACASUm estudo inédito desenvolvido no Instituto Butantan, São Paulo, desvendou as causas de hemorragia após picada de jararaca o que provoca amputações de membros e outras sequelas graves. O estudo ajudará no desenvolvimento de novos medicamentos que evitarão com que se chegue a ações extremas, como a mutilação. O estudo demonstrou pela primeira vez de que forma a toxina hemorrágica jararagina presente no veneno da jararaca se liga aos vasos sanguíneos. Essa substância se fixa próximo dos vasos induzindo o sangramento local, principal sintoma do envenenamento da serpente. As picadas dessa cobra chegam a 90% dos casos de acidentes com ofídios no Brasil.De acordo com a pesquisadora Ana Maria Moura, uma das responsáveis pela pesquisa existem dois tipos de sintomas oriundos da picada da jararaca, os locais que ocorrem no lugar da mordida, e os generalizados que se espalham pelo organismo. O soro utilizado atualmente evita a morte do paciente neutralizando os efeitos sistêmicos, mas não consegue reverter os efeitos da hemorragia que resultam em sequelas graves ou mesmo a amputação.O atual estudo permitirá com que se utilize inibidores capazes de impedir a atuação do veneno na jararaca, mas outros estudos complementares ainda são necessários.A pesquisa contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e foi publicada na revista clínica americana de doenças negligenciadas PLoS Neglected Tropical Diseases. Também participaram do estudo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA).
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