• MARANHÃO, BRASIL LUTA DE CLASSES REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E UMA NOVA RODADA DE TRANSNACIONALIZAÇÃO DO CAPITALISMO


    No final da década de 70 o maranhão passa a se inserir numa conjuntura de crise do capitalismo, graças aos grandes projetos de desenvolvimento que chegam ao estado nesta época.
    A professora da Uema, Zulene Munins Barbosa, com a finalidade de analisar os impactos desses projetos junto às classes trabalhadoras no Maranhão e como Estado se insere nessa fase de transnacionalização ou globalização, realizou a pesquisa que resultou no livro: Maranhão, Brasil: Luta de Classes, Reestruturação Produtiva e uma Nova Área de Transnacionalização do Capitalismo.
    Segundo a pesquisa, durante o governo da Oligarquia Sarney foi dada ênfase à modernização. Do outro lado as classes trabalhadoras, e os movimentos sociais implementaram um projeto popular que ficou subsumido não tendo uma hegemonia. Ainda hoje esse projeto popular é resgatado através de uma resistência histórica, diferente daquele do tempo da ditadura, por ter outros instrumentos democráticos, que permitem que a população possa ter acesso a instrumentos para barrar aquilo que é destrutivo.
    Para a professora, havia de um lado, a estruturação de um capitalismo industrial no Maranhão ainda nos moldes fordistas e teyloristas na década de oitenta e do outro lado um crescimento muito grande dos movimentos populares na década de oitenta.
    De acordo com a pesquisadora, há um contraste entre a modernização e o atraso no estado. Depois de quarenta anos de um discurso fortíssimo de que tudo que é moderno no maranhão foi trazido pela oligarquia, ao mesmo tempo se tem no estado um dos mais baixos índices de desenvolvimento humano do país.
    O contraste entre a modernização e o atraso é dialético, já que vai servir para reestruturar a oligarquia e fazê-la reciclar o seu discurso.
    O livro autora Zulene Munins Barbosa está disponível em stand permanente no departamento de ciências sociais na Uema. (Emerson Marinho)





    É isso mesmo ! Depois de analisar vasos de cerâmica de mais de 3000 anos, encontrados em Honduras, cientistas americanos descobriram que bebida fermentada feita com a poupa fermentada da fruta do cacau, era armazenada nos vasos. Entretanto, afirmam os pesquisadores, os nativos não utilizavam a semente como matéria prima principal para o preparo da bebida, mas sim, como uma espécie de fermentado alcoólico parecido com a cerveja produzida com a polpa fermentada da fruta do cacau. A descoberta só foi possível devido a vestígios de uma molécula encontrada nos vasos existentes apenas em compostos derivados do fruto.
    Publicado na revista Pnas, o estudo revela que ao preparar a bebida fermentada os nativos da América Latina descobriram a matéria prima do chocolate que vem da semente torrada e moída do cacau. O fruto da Amazônia, na época, foi muito utilizado pelos nativos como moeda. Em outros locais a bebida feita de chocolate tinha papel social e religioso. Para os Astecas ela era conhecida como água amarga. O chocolate foi descoberto pelos espanhóis no século XVI e levada à Europa. Ali foi misturada ao leite e logo depois se espalhou por todo o continente.
    Você sabia? Tome ciência!

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