• CARRAPATICIDA NATURAL OBTIDO DA TORTA DA MAMONA SUBPRODUTO DA EXTRAÇÃO E DO ÓLEO

    A Mamona também conhecida como rícino ou carrapateira em algumas regiões do nordeste brasileiro tem como principal produto derivado o óleo de mamona ou óleo de rícino. Na medicina popular ele é usado como purgativo, mas atualmente o seu principal emprego tem sido como matéria prima para o biodiesel.

    Além dessas utilidades uma pesquisa da UFMA vem procurando desenvolver um carrapaticida natural obtido da torta da mamona subproduto da extração do óleo. A pesquisa é desenvolvida pela acadêmica do curso de ciências biológicas da UFMA Campus Chapadinha, Ana Paula Oliveira além do intuito de produzir um repelente contra insetos, ela também procurou estudar alguns problemas ocasionados com certos produtos químicos utilizados para combate os carrapatos.

    “Esses fitoterápicos vão ajudar além de diminuir a degradação ambiental, mas também não vão oferecer tanta resistência como os inseticidas químicos,destaca a acadêmica do sétimo período do curso de ciências biológicas”, destaca a pesquisadora.

    A torta da mamona vem sendo adquirida na indústria pela extração do óleo, sendo o subproduto extraído da semente da mamona.

    De acordo com os testes a torta da mamona teve uma eficiência somente nas fêmeas ingurgitadas sendo que a mortalidade das larvas não teve ação acaricida por ser menos sensível a esses solventes.

    Para a utilização da torta da mamona, na prática, deve-se ainda agregar o valor da torta ao combate do carrapato por meio de alternativa natural. Ainda há a necessidade de mais estudos com diferentes concentrações para se observar possíveis novos efeitos tanto nos carrapatos como nas fêmeas, pois o atual estudo só foi desenvolvido nas fêmeas e nas larvas, isso por terem índice de infestação maior. (Emerson Marinho)

    VOCÊ SABIA QUE FÓSSEIS DE TATU DE 100 QUILOS FORAM ENCONTRADOS NO NORDESTE BRASILEIRO?

    É verdade! Um trio de pesquisadores acaba de descobrir os fósseis de uma espécie de tatu gigante que estavam misturados com materiais coletados na década de 1960 e guardados no Museu Câmara Cascudo do Rio Grande do Norte. Segundo eles, o tatu gigante que pesava 100 quilos é um parente distante dos tatus atuais que chegam a pesar no máximo 50 quilos.

    A descoberta traz pistas de como era a fauna gigante do Brasil pré-histórico. As observações se dão sobre os poucos fragmentos do animal como carapaça, vértebras e ossos dos membros.

    A pesquisa foi apresentada recentemente em forma de artigo na revista científica “jornal da paleontologia dos vertebrados”. Ela aponta as principais diferenças entre as espécies que se dá basicamente em relação à carapaça. A dos tatus atuais é bem articulada dando flexibilidade à armadura, como a do tatu-bola que pode se dobrar sobre si mesmo. A espécie de tatu mais antiga que se tem notícia chegava a ter o tamanho de um carro popular e não tinha qualquer tipo de articulação da carapaça. Já a nova espécie descoberta se encontra entre os dois extremos ela tinha apenas uma região com algum grau de articulação como uma dobradiça.

    Para os pesquisadores, apesar da falta de material para datação, acredita-se que o tutu batizado de p. Brasiliense tenha existido no final do período conhecido como a era do gelo compreendia entre 40 mil e 10 mil anos atrás.

    Você sabia? Tome ciência!

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