• INFECÇÃO DE MICRO BACTÉRIA LÉPCO POR PCR EM PACIENTES COM HANSENÍASE NO MARANHÃO

    Segundo o Ministério da Saúde, a hanseníase no Maranhão, é considerada hiper-endêmica, estando em em primeiro lugar em casos de hanseníase no nordeste.

    Motivada por esses dados a estudantes do Curso de Biologia da UFMA, Jacqueline Diniz, desenvolveu a pesquisa: Infecção do micro bactéria lépco por pcr em pacientes com hanseníase no Maranhão.

    O objetivo do estudo era detectar o DNA da bactéria em amostras de sangue, de pele, ou mucosa nasal, uma vez que por meio dos métodos tradicionais não é possível dar um diagnóstico preciso para os pacientes que estão em casos iniciais. Pelos métodos de biologia molecular, que no caso é a PCR se consegue dar um diagnóstico de maior exatidão, principalmente para pacientes que estão nos estados iniciais, mas também para tratar aqueles que são casos contados.

    Segundo a pesquisadora “através do método da PCR foram submetidas 118 amostras, sendo que 21 eram de pacientes com diagnóstico clínico e 67 eram de contatos familiares ou entre domiciliares. Porém nenhuma dessas amostras amplificaram para o gene de interesse que era o gene da bactéria. Uma das justificativas deve-se à forma em que foi coletada, ou então devido a preferência que a bactéria tem não pelo sangue, mas por regiões que giram em torno de 37º C. Regiões da pele, não é à toa que quando os primeiros sinais clínicos quando a pessoa está com hanseníase é aquela manchinha que aparece na pele, que apresenta uma certa nestesia.”

    A metodologia não conseguiu detectar o bacilo na amostra de sangue do paciente com hanseníase. Há a necessidade de se fazer mais estudos a tal ponto de padronizar a técnica porque já foram feitos estudos anteriores em que foi possível detectar o bacilo em amostra de sangue, por exemplo, em estudos anteriores foram obtidas amostras bem maiores foram detectadas em duas delas, se houver um trabalho maior a ponto de padronizar a técnica seria uma técnica viável até mesmo para permitir com que os pacientes nos estágios iniciais pudessem ter um diagnóstico rápido e preciso. (EMERSON MARINHO)

    VOCÊ SABIA QUE CURA POR MEIO DE CÉLULAS-TRONCO PODE SER IMPOSSÍVEL?

    É isso mesmo! Segundo o professor da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, Gerald Schatten, um dos principais especialistas em células-tronco no mundo, as chances de se conseguir cura a partir de pesquisas com célula-tronco pode ser comparada as façanhas sonhadas pelos alquimistas com a diferença de que os atuais cientistas estão longe de encontrar a pedra filosofal. O americano adverte ainda que se houver a possibilidade de se conseguir qualquer avanço no sentido de encontrar cura, não será durante o seu tempo de vida, ele tem hoje 60 anos.

    Alardeada nos últimos anos como a principal esperança para a cura de doenças até hoje incuráveis e sem tratamento como no caso da paraplegia, tetraplegia e outras associadas ao mal funcionamento dos órgãos internos, a cura por meio com células tronco aos poucos se mostra impraticável.

    Para o biólogo a comunidade científica deveria manter o entusiasmo de pesquisa e ao mesmo tempo, diminuir as expectativas da população de se alcançar curas milagrosas com a técnica.

    Você sabia? Tome ciência!

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