• INFECÇÃO DE MICRO BACTÉRIA LÉPCO POR PCR EM PACIENTES COM HANSENÍASE NO MARANHÃO

    Segundo o Ministério da Saúde, a hanseníase no Maranhão, é considerada hiper-endêmica, estando em em primeiro lugar em casos de hanseníase no nordeste.

    Motivada por esses dados a estudantes do Curso de Biologia da UFMA, Jacqueline Diniz, desenvolveu a pesquisa: Infecção do micro bactéria lépco por pcr em pacientes com hanseníase no Maranhão.

    O objetivo do estudo era detectar o DNA da bactéria em amostras de sangue, de pele, ou mucosa nasal, uma vez que por meio dos métodos tradicionais não é possível dar um diagnóstico preciso para os pacientes que estão em casos iniciais. Pelos métodos de biologia molecular, que no caso é a PCR se consegue dar um diagnóstico de maior exatidão, principalmente para pacientes que estão nos estados iniciais, mas também para tratar aqueles que são casos contados.

    Segundo a pesquisadora “através do método da PCR foram submetidas 118 amostras, sendo que 21 eram de pacientes com diagnóstico clínico e 67 eram de contatos familiares ou entre domiciliares. Porém nenhuma dessas amostras amplificaram para o gene de interesse que era o gene da bactéria. Uma das justificativas deve-se à forma em que foi coletada, ou então devido a preferência que a bactéria tem não pelo sangue, mas por regiões que giram em torno de 37º C. Regiões da pele, não é à toa que quando os primeiros sinais clínicos quando a pessoa está com hanseníase é aquela manchinha que aparece na pele, que apresenta uma certa nestesia.”

    A metodologia não conseguiu detectar o bacilo na amostra de sangue do paciente com hanseníase. Há a necessidade de se fazer mais estudos a tal ponto de padronizar a técnica porque já foram feitos estudos anteriores em que foi possível detectar o bacilo em amostra de sangue, por exemplo, em estudos anteriores foram obtidas amostras bem maiores foram detectadas em duas delas, se houver um trabalho maior a ponto de padronizar a técnica seria uma técnica viável até mesmo para permitir com que os pacientes nos estágios iniciais pudessem ter um diagnóstico rápido e preciso. (EMERSON MARINHO)

    VOCÊ SABIA QUE CURA POR MEIO DE CÉLULAS-TRONCO PODE SER IMPOSSÍVEL?

    É isso mesmo! Segundo o professor da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, Gerald Schatten, um dos principais especialistas em células-tronco no mundo, as chances de se conseguir cura a partir de pesquisas com célula-tronco pode ser comparada as façanhas sonhadas pelos alquimistas com a diferença de que os atuais cientistas estão longe de encontrar a pedra filosofal. O americano adverte ainda que se houver a possibilidade de se conseguir qualquer avanço no sentido de encontrar cura, não será durante o seu tempo de vida, ele tem hoje 60 anos.

    Alardeada nos últimos anos como a principal esperança para a cura de doenças até hoje incuráveis e sem tratamento como no caso da paraplegia, tetraplegia e outras associadas ao mal funcionamento dos órgãos internos, a cura por meio com células tronco aos poucos se mostra impraticável.

    Para o biólogo a comunidade científica deveria manter o entusiasmo de pesquisa e ao mesmo tempo, diminuir as expectativas da população de se alcançar curas milagrosas com a técnica.

    Você sabia? Tome ciência!

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  • PROJETO DA UEMA SE PROPÕE A LEVAR A HISTÓRIA DO MARANHÃO ÀS ESCOLAS DE ENSINO MÉDIO

    Aliar o conhecimento adquirido na Universidade com a prática profissional é um desafio recorrente. Para tentar aproximar o ensino superior da sociedade, professores e alunos do curso de História da UEMA criaram um projeto que visa levar para os alunos do terceiro ano do Centro de Ensino Médio 29 de Outubro as discussões sobre a História do Maranhão.

    O projeto História do Maranhão na sala de aula pretende ainda valorizar a cultura do Estado mostrando o reflexo do passado nos dias atuais: as relações sociais, familiares e econômicas, desde a colonização, dando ênfase às oligarquias e a situação de atraso no desenvolvimento social.

    “O objetivo principal do projeto é valorizar a História do Maranhão, mostrar que ela está presente de forma esses alunos do ensino médio valorizem a história local e se percebam também como participantes dessa história. Também queremos aproximar esses alunos das escolas, da produção que é feita na Universidade. A gente tem uma revista eletrônica chamada: Outros Tempos; a gente já produziu este ano um livro chamado: Maranhão Oitocentista; a gente tem na UFMA várias dissertações que foram publicada na forma de livro e a gente acredita que estamos ajudando esses alunos para se voltarem mais para o estuda da História do Maranhão porque sabemos que existe pouco material da História do Maranhão, produzida para aluno do Ensino Médio. Então, a gente quer ajudar esses alunos que vão fazer o vestibular”, destaca Adriana Zirer, professora do curso de História da UEMA e coordenadora do projeto

    O projeto surgiu a partir do questionamento de um aluno que se incomodou com a distância entre a Academia e a Comunidade e sentiu a necessidade de mostrar aquilo que está aprendendo na Academia. Para manter a atenção dos alunos a criatividade toma espaço, elas não medem esforços para inventar atividades lúdicas capazes de resgatar o interesse dos adolescentes. São produzidos textos com uma linguagem mais próximas dos alunos, são analisados poemas, jornais, trechos de filmes, músicas, toadas, tentando tornar o estudo da História mais agradável para os alunos. (Camila Pinto Boullosa)

    VOCÊ SABIA QUE INSTITUTO AMERICANO DESCOBRIU NOVA FORMA DE PRODUZIR ELETRICIDADE?

    É verdade! Estudo realizado no instituto de tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos, descobriu um fenômeno que utiliza nanotubos para produzir eletricidade. Nanotubos são estruturas de carbono que medem bilionésimos do metro, milhões de vezes mais fino que um fio de cabelo, dispostos como em uma cerca de arame.

    Para a obtenção da eletricidade os nanotubos foram cobertos com uma camada de um combustível altamente reativo, capaz de produzir calor à medida que se decompunha. Desta combustão surgiu uma onda térmica que passou a se deslocar de forma muito rápida por toda a extensão dos nanotubos.

    Publicado recentemente na revista “materiais naturais”, o estudo evidencia que o anel de calor produzido pela combustão do combustível se moveu 10 mil vezes mais rápido pelo nanotubo que o normal. O calor produzido fez com que elétrons se movessem pelo nanotubo criando assim uma corrente elétrica.

    Esta foi a primeira vez em 100 anos de estudo que se conseguiu verificar que uma onda de calor pode transportar elétrons em um fio metálico e produzir energia.

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  • MODIFICAÇÕES NA VIDA DA POPULAÇÃO DE ALCÂNTARA APÓS A IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE LANÇAMENTO DE FOGUETES

    Alcântara é uma cidade histórica localiza a aproximadamente uma hora da capital do Estado do Maranhão, São Luís. Famosa pelos grupos remanescentes de quilombolas e pelos pontos turísticos. A cidade começou a chamar a atenção também pelo Centro de Lançamento de Foguetes. Por estar muito próxima à linha do Equador a cidade é propícia para o lançamento de foguetes, no entanto, a população do município vivia de forma simples, da agricultura e do turismo e portanto sofreu grandes modificações após a implantação do CLA. Para discutir a questão, professores do Colun criaram o projeto: Estudo do Meio. Cujo o tema principal é: Alcântara vai para o espaço? Em que pretendem abordar as principais mudanças que ocorreram na vida dos moradores da área.

    “A gente está trabalhando com o impacto de tudo aquilo que interferiu na vida da comunidade de Alcântara, ou seja, o desmatamento da área, as mudanças que ocorreram na própria cultura da população, o inchaço da cidade, o deslocamento das comunidades que sair do litoral em direção ao interior do município e todas as mudanças que representaram para eles”, afirma Luiz Alberto professor de história do colun e um dos responsáveis pela pesquisa.

    Esses impactos foram estudados de duas formas: primeiro membros da comunidade foram para as salas de aula falar sobre suas impressões da implantação do CLA, depois foi a vez de uma professora de sociologia chamada para dar palestras sobre quilombolas e campesinatos. Por ultimo um engenheiro do CLA explicou a importância dos foguetes e de conhecer o espaço, tudo isso para que os estudantes pudessem pensar o que está acontecendo em Alcântara por vários ângulos. (Camila Pinto Boullosa)

    VOCÊ SABIA QUE MELÃO PODE INIBIR CRESCIMENTO DO CÂNCER DE MAMA?

    É verdade! De acordo com estudo publicado na revista americana Pesquisa do Câncer (tradução livre do inglês) o Melão-de-São-Caetano ou mais conhecido como Melão Amargo, ou Melãozinho atua diretamente nas reações químicas que favorecem o crescimento do câncer de mama. A partir de observações laboratoriais percebeu-se que o extrato da fruta fazia as células cancerígenas se destruírem como também estimulava a divisão dessas células.

    Para os pesquisadores o melãozinho que por muito tempo foi utilizado pela medicina popular para tratar diabetes e infecções pode agora ser utilizado como suplemento alimentar por pacientes com câncer de mama.

    Apesar dos primeiros resultados animadores os responsáveis pelo estudo afirmam que não há provas substanciais de que a ingestão da fruta combata de fato o câncer. Os estudos foram realizados apenas em laboratório necessitando de experiências em humanos para que se confirme a sua eficácia no combate à doença e também os efeitos colaterais resultante do uso da droga produzida a partir do fruto.

    De origem asiática, o Melão Amargo foi trazido da África pelos escravos que o batizaram de Melão-de-São-Caetano por ser parecido com um melão e por terem plantado as primeiras mudas ao redor de uma capelinha em que o padroeiro era São Caetano.

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  • CARRAPATICIDA NATURAL OBTIDO DA TORTA DA MAMONA SUBPRODUTO DA EXTRAÇÃO E DO ÓLEO

    A Mamona também conhecida como rícino ou carrapateira em algumas regiões do nordeste brasileiro tem como principal produto derivado o óleo de mamona ou óleo de rícino. Na medicina popular ele é usado como purgativo, mas atualmente o seu principal emprego tem sido como matéria prima para o biodiesel.

    Além dessas utilidades uma pesquisa da UFMA vem procurando desenvolver um carrapaticida natural obtido da torta da mamona subproduto da extração do óleo. A pesquisa é desenvolvida pela acadêmica do curso de ciências biológicas da UFMA Campus Chapadinha, Ana Paula Oliveira além do intuito de produzir um repelente contra insetos, ela também procurou estudar alguns problemas ocasionados com certos produtos químicos utilizados para combate os carrapatos.

    “Esses fitoterápicos vão ajudar além de diminuir a degradação ambiental, mas também não vão oferecer tanta resistência como os inseticidas químicos,destaca a acadêmica do sétimo período do curso de ciências biológicas”, destaca a pesquisadora.

    A torta da mamona vem sendo adquirida na indústria pela extração do óleo, sendo o subproduto extraído da semente da mamona.

    De acordo com os testes a torta da mamona teve uma eficiência somente nas fêmeas ingurgitadas sendo que a mortalidade das larvas não teve ação acaricida por ser menos sensível a esses solventes.

    Para a utilização da torta da mamona, na prática, deve-se ainda agregar o valor da torta ao combate do carrapato por meio de alternativa natural. Ainda há a necessidade de mais estudos com diferentes concentrações para se observar possíveis novos efeitos tanto nos carrapatos como nas fêmeas, pois o atual estudo só foi desenvolvido nas fêmeas e nas larvas, isso por terem índice de infestação maior. (Emerson Marinho)

    VOCÊ SABIA QUE FÓSSEIS DE TATU DE 100 QUILOS FORAM ENCONTRADOS NO NORDESTE BRASILEIRO?

    É verdade! Um trio de pesquisadores acaba de descobrir os fósseis de uma espécie de tatu gigante que estavam misturados com materiais coletados na década de 1960 e guardados no Museu Câmara Cascudo do Rio Grande do Norte. Segundo eles, o tatu gigante que pesava 100 quilos é um parente distante dos tatus atuais que chegam a pesar no máximo 50 quilos.

    A descoberta traz pistas de como era a fauna gigante do Brasil pré-histórico. As observações se dão sobre os poucos fragmentos do animal como carapaça, vértebras e ossos dos membros.

    A pesquisa foi apresentada recentemente em forma de artigo na revista científica “jornal da paleontologia dos vertebrados”. Ela aponta as principais diferenças entre as espécies que se dá basicamente em relação à carapaça. A dos tatus atuais é bem articulada dando flexibilidade à armadura, como a do tatu-bola que pode se dobrar sobre si mesmo. A espécie de tatu mais antiga que se tem notícia chegava a ter o tamanho de um carro popular e não tinha qualquer tipo de articulação da carapaça. Já a nova espécie descoberta se encontra entre os dois extremos ela tinha apenas uma região com algum grau de articulação como uma dobradiça.

    Para os pesquisadores, apesar da falta de material para datação, acredita-se que o tutu batizado de p. Brasiliense tenha existido no final do período conhecido como a era do gelo compreendia entre 40 mil e 10 mil anos atrás.

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  • ÍNDICE DE INFESTAÇÃO E DISTIBUIÇÃO ESPACIAL DO AEDES AEGYPTI EM CHAPADINHA

    O Aedes Aegypti é o principal vetor de uma patogenia no nosso país que é a dengue ele é um vetor de grande importância sanitária.


    Com a pesquisa “Índice de infestação e distribuição espacial do Aedes Aegypti em Chapadinha Maranhão de 2005 à 2007” a acadêmica, Maiara da Silva, do curso de ciências biológicas do Centro de Ciências Agrária e Ambiental da UFMA Campus Chapadinha, buscou fazer o levantamento de infestação do mosquito, nos vários bairros do município, para desenvolver trabalhos e campanhas que diminuam o índice de infestação pelo mosquito.


    Os dados foram obtidos junto à Fundação Nacional de Saúde – FUNASA do município por meio da Secretaria Regional da Saúde.

    Esses dados foram divididos em semanas epidemiológicas, por todos os bairros do município. Foi tirado a média do índice de infestação predial e através deles foi conseguido os dados que variaram entre 0,1 à 8,6% muito superiores aos níveis aceitáveis, que deveria ser entre 1 e 2%, ou o menor possível.

    Com base nos resultados obtidos foi constatado que durantes os anos de 2005 e 2007 o mosquito Aedes Aegypti apresentou ampla distribuição geográfica e o índice de infestação predial teve picos relativamente altos em Chapadinha Maranhão.

    O principal objetivo do estudo, segundo a pesquisadora é fornecer dados para que os organismos públicos responsáveis possam criar estratégias de conscientização da população local por meio de campanha orientando-os a eliminar os criadouros do mosquito. (

    Emerson Marinho)

    VOCÊ SABIA QUE MULHERES QUE BEBEM LEITE DURANTE A GRAVIDEZ REDUZEM OS RISCOS DE ESCLEROSE NO FILHO?

    É verdade! Que o leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o bebê necessita para ser saudável, isso não é novidade. Mas uma pesquisa realizada nos Estados Unidos acaba de revelar que o leite também pode proteger contra o desenvolvimento futuro de esclerose múltipla. Esta doença se caracteriza por atingir o sistema nervoso provocando déficit neurológico, dormência perda de visão e em alguns casos paralisia.

    O estudo realizado pela Escola de Saúde Pública de Harvard investigou 35 mil mães com suas respectivas enfermeiras. Ficou evidenciado que o consumo de vitamina D, presente nos leites comercializados nos Estados Unidos, reduzia o risco da doença nos filhos das mães que consumiam quatro copos de leite por dia. Os riscos de contrair a doença eram 56% menor do que as mães que consumiam menos de três copos de leite por mês.

    A vitamina D promove a absorção de cálcio, após a exposição à luz solar, sendo essencial para o desenvolvimento dos ossos e dentes, atuando também no sistema imune no coração, no cérebro e na secreção de insulina pelo pâncreas.

    A vitamina apresenta importância ainda para crianças, gestantes e mães que amamentam, por favorecer o crescimento e permitir a fixação de cálcio nos ossos e dentes. Entretanto, o estudo não soube explicar o papel do nutriente na proteção contra a esclerose múltipla.

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  • CONDIÇÕES HIGIÊNICO SANITÁRIAS NA ORDENHA E QUALIDADE DO LEITE EM PROPRIEDADES RURAIS EM CHAPADINHA

    Com o intuito de avaliar as condições higiênico sanitárias na ordenha e a qualidade do leite em propriedades rurais no município de Chapadinha Maranhão, a pesquisadora do curso de Ciências Biológicas da UFMA, Ana Paula Carvalho, desenvolveu pesquisa com os proprietários rurais de quatro propriedades no município. Como norte motivador estava a sua preocupação com a falta de fiscalização por parte da Anvisa ou da Aged instituições responsáveis pela inspeção, nas propriedades do município que são obrigadas a fazer uma análise mensal da composição e da qualidade do leite para verificar se ele pode ser comercializado. Caso não haja a manipulação adequada do leite cru, in natura, comercializado, ele pode comprometer a saúde de seus consumidores.

    Inicialmente foi aplicado, com os quatro produtores, um questionário contendo 16 perguntas relacionadas à propriedade, ao leite e à origem da água que abastece a fazenda. Em seguida o leite foi coletado, homogeneizado e transferidos para galões. Após serem acondicionados em recipientes adequados foram transferidos para um laboratório em Pernambuco para serem analisados.

    “Foi realizada a contagem de células somáticas, a contagem bacteriana total e a composição do leite. A partir das análises foi constatado que todas as análises se apresentaram, em relação à análise normativa 51 estabelecida, inferiores aos padrões exigidos, devido ao número amostral de propriedades foram poucas, somente quatro, devido a isso estiveram dentro das instruções normativos. Se o número amostral de leite fosse maior os padrões não estariam sendo cumpridos, porque foi observado que no momento em que o ordenhador retira o leite não faz a higienização completa e adequada na vaca, e nem após a ordenha. O leite quando não é bem manipulado pode desenvolver crescimento tanto bacteriano como de outros organismos que podem ser patógenos à saúde humana, que podem ocasionar doenças sérias”, aponta a pesquisadora.

    O próximo passo da pesquisa é avaliar o leite microbiologicamente para saber identificar quais os microrganismos presentes nele e quais deles podem transmitir doenças aos consumidores in natura no município de Chapadinha, para então apresentar aos pequenos produtores as práticas corretas de manipulação de alimentos. (Emerson Marinho)

    VOCÊ SABIA QUE A ACUPUNTURA PODE REDUZIR DORES ASSOCIADAS AO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA?

    De acordo com estudo americano apresentado no jornal da oncologia clinica, a técnica chinesa de terapia com agulhas chamada de acupuntura, pode amenizar dores e rigidez das articulações resultantes do tratamento do câncer de mama.

    O estudo foi realizado com 43 mulheres portadoras da doença que reclamavam de dores nas articulações devido ao tratamento realizado com inibidores de aromatase, medicamento também utilizado em mulheres com câncer no ovário no período pós-menopausa.

    De acordo com os autores do estudo as pacientes tratadas com a acupuntura apresentaram melhoras no bem estar físico após duas semanas de tratamento. Também foi reduzido o uso de medicamentos contra a dor em 20 por cento dos casos das pacientes com câncer de mama. Para maior garantia dos resultados um grupo foi submetido à falsa acupuntura com inserção de agulhas em pontos diferentes do tratamento convencional, este grupo não apresentou qualquer melhora com o tratamento.

    Os pesquisadores revelam que o uso da acupuntura surge como uma nova ferramenta para combater os problemas freqüentes que acometem as pacientes que tratam o câncer de mama, evitando com que elas interrompam o tratamento, possibilitando maiores chances de cura.

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  • POTENCIAL ANTIINFLAMATÓRIO DA CAMÉLIA CINENSES O CHÁ VERDE E O CHÁ VERMELHO

    Como intuito de investigar o potencial antiinflamatório da camélia cinenses, o chá verde, o chá vermelho, e perceber se o consumo do chá consegue inibir, se é pró-inflamatório, e a partir e vê se essa influência dependente da composição do chá, a estudante do curso de farmácia da UFMA, Lucélia Carvalho realizou a pesquisa: Potencial Antiinflamatório da Camélia Cinenses, o chá verde, chá vermelho.

    Na metodologia foram utilizadas duas técnicas: Na primeira foi injetado carraginina a 1% na pata esquerda do animal e foi medido com um paquímetro digital, do primeiro momento em que não havia sido administrada a droga, e de hora em hora até a sexta hora. Foi percebido que no tempo de pico da inflamação, quarta hora, o chá conseguiu inibir bastante a inflação quase regredindo totalmente a inflamação.

    Na segunda técnica foi induzida, nos camundongos, uma inflamação na região peritonial, membrana que reveste as cavidades abdominais e pélvicas, bem como os órgãos nelas contidos, por meio da administração de caraginina 1%. 4 horas depois os ratos foram sacrificados, tendo a cavidade lavada com solução ou pomada de fosfato e suas células contadas. O chá verde teve uma redução significativa se comparado com o grupo controle, sendo considerado antiinflamatório, pois as células inflamatórias não migraram para a cavidade peritonial devido a ação do chá.

    De acordo com Lucélia Carvalho, a pesquisa tem o intuito de baratear o tratamento de inflamações com a aquisição de medicamentos que atualmente é muito caro, beneficiando as pessoas de menor poder aquisitivo. Isso seria possível, pois o Chá verde e o chá vermelho são muito comum e baratos podendo ser adquiridos em qualquer farmácia em forma de sachê. (Emerson Marinho)

    VOCÊ SABIA QUE SÃO LUÍS É O MUNICÍPIO MARANHENSE QUE MAIS SOFRE COM DOENÇAS RESPIRATÓRIAS NO PERÍODO CHUVOSO?

    É isso mesmo! De acordo com a professora e fitoterapeuta, Terezinha Rego, São Luís é a cidade maranhense que mais sofre com doenças respiratórias durante o período chuvoso. Isso acontece devido às temperaturas elevadas e os ventos fortes vindos do mar que contribuem para oscilações do clima.

    Dentre as principais vilãs dos períodos de chuva estão a amigdalite, a bronquite, a renite e a sinusite e as principais vítimas são as crianças e os idosos. Nas crianças devido ao sistema imunológico ainda não está completamente constituído. Nos idosos pela perda de resistência imunológica que os torna mais vulneráveis a contrair esses tipos de doenças.

    Neste período a procura por fitoterápicos aumenta devido a consciência da importância de se evitar o uso de antibióticos e substâncias com ações antiinflamatórias como os corticóides, em crianças e idosos. O uso de fitoterápicos para eles é imprescindível, por não possuírem resistência orgânica para medicamentos mais pesados, o que vem contribuir de forma positiva para tratamento de doenças respiratórias ou não.

    Dentre os fitoterápicos mais procurados para tratamento de doenças respiratórias estão os xaropes de agrião, de urtiga branca, de urucum e a romã que servem como expectorante, para tratar alergias respiratórias, bronquites e pneumonias além de amigdalite e inflamações da laringe e faringe.

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  • A PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE MILHO EM ÁREA DE FRONTEIRA AGRÍCOLA NO MARANHÃO

    Todos os anos são lançadas no mercado brasileiro inúmeras variedades de cultivares, sendo necessária a realização de testes que indiquem quais são as mais adequadas para cada região.

    Com a pesquisa: “A produtividade de cultivares de milho em área de fronteira agrícola no Maranhão” o estudante de Agronomia da UFMA, Campus Chapadinha, Edivaldo Aguiar, buscou desenvolver estudo em uma região bastante nova e de expansão da cultura de grãos em nível comercial e também por haver poucas pesquisas específicas direcionadas para essa área.

    “Foi um experimento realizado com delineamento experimental que foi o Latsis no qual foi utilizado 56 cultivares de milho, incluindo híbridos, duplos, triplos e simples e também variedade de polinização aberta. Foram avaliados os parâmetros de rendimento de grãos para determinar qual a quantidade de grãos para saber qual a cultivare de melhor produtividade e seguir as análises estatísticas para avaliar as cultivares de modo geral”, descreve o pesquisador.

    Dados da pesquisa assinalam que alguns híbridos, incluindo um duplo em que a semente é bem mais barata que a do simples, obteve produtividade acima de 7000 quilos por hectare, o que é um nível bastante animador para os produtores da região, principalmente porque o máximo que os produtores conseguem colher de milho são 100 sacas por hectare, o mesmo que 6 toneladas de grãos por hectare.

    O pesquisador pretende levar os resultados de sua pesquisa ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Maranhão, Campus de Chapadinha onde serão apresentados os dados de produtividade que serão transmitidos aos produtores, informando-lhes quais as cultivares que tiveram melhor produtividade, e quais os tratos culturais adequados como a adubação, preparo de solo adequados, devem ter, para obter os demais fatores de produtividade. (Emerson Marinho)

    VOCÊ QUE A UFMA DESENVOLVE SISTEMA QUE MELHORAR O FORNECIMENTO DA ENERGIA ELÉTRICA?

    Com o aumento da população e o crescente consumo de energia elétrica residencial e até mesmo comercial por conta dos investimentos na área industrial, as distribuidoras de energia elétrica tem trabalhado para atender a padrões rígidos de confiabilidade e qualidade do fornecimento da energia elétrica, evitando multas que podem chegar a milhões de reais.

    Para atender a esta necessidade, um grupo de acadêmicos da universidade federal do maranhão desenvolve um sistema capaz de controlar a qualidade do serviço, de forma a ser supervisionada, avaliada e controlada pelas próprias companhias.

    O sistema tradicional analisa o desempenho e as projeções futuras. No entanto, qualquer variação do ambiente provoca falhas nas estimativas. O novo sistema tem a vantagem de prever índices de confiabilidade mesmo quando há mudanças nos parâmetros da rede elétrica.

    O objetivo é facilitar a tomada de decisão de engenheiro sobre a melhor alternativa técnico-econômica para o fornecimento de energia aos consumidores com níveis adequados de confiabilidade e menor custo.

    Os resultados já são divulgados na comunidade científica nacional e internacional.

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