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GENES ENVOLVIDOS NA MANIFESTAÇÃO DO ALZHEIMER
Os principais sintomas do Alzheimer são: perda de memória, confusão e desorientação, ansiedade, agitação, alucinação, desconfiança, alteração da personalidade e do senso crítico, dificuldade com atividades da vida diária (como comer e tomar banho), dificuldade em reconhecer familiares e amigos. No entanto, tais sintomas não são suficientes para dar um diagnóstico totalmente seguro da doença, pois vários genes combinados podem resultar em Alzheimer.
O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que atinge metade da população acima de 85 anos, mas que também ocorre em pessoas de várias idades. A medicina ainda não tem certeza de quais sejam os genes responsáveis pelo desenvolvimento da doença e quais as mutações que sofrem e nem mesmo qual a sua relação com o ambiente.
Já existem no Brasil pesquisas na área com células tronco e seqüenciamento do DNA dos pacientes. Na UFMA há um projeto em que os pesquisadores tentam aliar as mutações no gene presenilina 1 ao Alzheimer, procurando entender se ele é causador da doença ou se tem influência direta.
A aluna de biologia da UFMA Carolina Mocher, responsável pelo projeto explica que “o Alzheimer é uma doença complexa, multifatorial, até hoje não se sabe direito as causas, mas se tem genes relacionados a ele”. Ela trabalha com um desses genes o presenilina 1 que está relacionado ao Alzheimer de início precoce, que acomete pacientes com menos de 65 anos. Determinadas mutações desse gene já foram identificadas e são relacionadas a esse quadro clínico mais agressivo de início precoce.
Para a pesquisadora, “o resultado da pesquisa precisa ser combinado com outros estudos em mutações genéticas para, em um futuro próximo, o diagnóstico e tratamento sejam mais fáceis, ou que a doença seja evitada”. (Camila Pinto Boullosa)
VOCÊ SABIA QUE VACINA DA GRIPE SUÍNA PODE SER PRODUZIDA ATÉ TRÊS VEZES MAIS RÁPIDA?
O vírus H1N1, causador da Gripe Suína ou Gripe A, aterrorizou o mundo no ano passado. Com a iminência de uma epidemia mundial os cientistas se debruçaram em desenvolver vacinas no tempo mais breve possível. No entanto, a técnica utilizada atualmente, que faz uso de ovos de galinha, é lenta levando cerca de 6 meses para aprontar as vacinas. Um tempo precioso quando muitas vidas estão em perigo expostas a um vírus bastante agressivo.
Uma nova técnica, desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Recursos Naturais e Ciências da Vida Aplicadas de Viena, promete reduzir o tempo de produção de vacinas para apenas dois meses, quatro a menos que a técnica vigente. O novo processo consiste na substituição de embriões de galinha por células de mariposa.
A nova técnica já foi utilizada em camundongos de laboratório e obteve bons resultados, mas ainda precisa de mais testes para ser utilizada em humanos.
Um exemplo de que os resultados são promissores é que uma vacina contra o vírus causador do câncer de colo do útero, o HPV, utiliza a mesma técnica já estando disponível no mercado europeu.
Você sabia? Tome ciência!
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