• PROJETO AVALIA A PRODUÇÃO DO LEITE NA ILHA DE SÃO LUÍS

    São Luís poderia produzir leite cru (aquele que não passa por fervura, nem por pasteurização) suficiente para abastecer os supermercados da cidade, mas a má qualidade do produto prejudica a sua comercialização.

    Em 2008 o Ministério da Agricultura criou a Instrução Normativa Nº 2, no intuito de fazer um regulamento que trata a qualidade do leite. Na maioria dos estados brasileiros o produto já é pago em função da qualidade que apresenta, quanto melhor o leite, mais caro é vendido.

    Para avaliar as produções do município e orientar os produtores a professora do Curso de Veterinária da UEMA, Francisca Neide, criou o projeto com o título: Contagem de células somáticas, resíduos de microbianos e qualidade microbiológica do leite cru produzido nas fazendas leiteiras de São Luís do Maranhão.

    “Foi pesquisado isso porque se houver qualquer infecção no úbere da vaca (glândula mamária) é encontrado um número de células somáticas elevadíssimo, acima do que é permitido nesse leite. Foi contado o número destas células para verificar se esse leite tinha qualidade ou não, e para saber a saúde da glândula mamária”, ressalta a pesquisadora.

    A pesquisa foi feita em 15 propriedades pequenas, cada uma contendo entre 7 e 10 vacas, estando localizadas em São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. Na maioria o leite cru ou in natura era usado para consumo da família, vizinhos, padaria do bairro e em alguns casos para supermercados.

    De acordo com as observações o leite dessas propriedades apresentam uma qualidade microbiológica insatisfatória, possuindo contaminação por células somáticas acima do valor permitido, regulamentada pela Legislação Brasileira. Apresenta ainda, resíduos de antibióticos sendo fator para a saúde pública, porque o leite com resíduos de antibióticos ao ser consumido pelo ser humano pode provocar processos alérgicos, intolerância ao leite. Também foi verificada uma quantidade grande de bactérias que indica a qualidade do leite muito ruim além da presença de coliformes fecais, devendo passar por um processo de pasteurização ou fervura para ser consumido.

    A partir de então os pesquisadores envolvidos com o estudo pretendem ministrar palestras de qual a melhor forma do manejo do animal para aumentar a produção do leite. (Camila Pinto Boullosa)

    VOCÊ SABIA QUE CONSUMO DE REFRIGERANTE PODE INDUZIR DESENVOLVIMENTO DE TUMOR NO PÂNCREAS?

    Pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos desenvolveram estudo que apontou o consumo de dois ou mais litros de refrigerante por semana a maior risco de desenvolver câncer pancreático em comparação a quem não consumia a bebida. O câncer de pâncreas é enfermidade pouco comum, mas extremamente mortal.

    O risco de desenvolvimento deste tipo de câncer aumenta após os 50 anos de idade, principalmente na faixa etária entre 65 e 80 anos, com maior incidência no sexo masculino.

    O estudo foi realizado com 60 mil pessoas de Cingapura acompanhadas por 14 anos. Quem ingeria maior quantidade de refrigerantes por semana teve até 87 por cento mais chances de estar entre as 140 pessoas que desenvolveram o câncer no período.

    Segundo os cientistas uma das explicações deve-se ao fato da grande quantidade de açúcar presente nas bebidas, o que gera um aumento nos níveis de insulina no organismo, devendo contribuir para o crescimento de células doentes no pâncreas. Mas eles destacam que o consumo de refrigerante não pode ser considerado o único responsável pelo desenvolvimento da doença estando associado a outros comportamentos de risco, como a ingestão de carne vermelha e o tabagismo. //

    Você sabia? Tome ciência!

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