• LEVANTAMENTO DA BIODIVERSIDADE EM RESERVA DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – SÃO LUÍS - MA


    O crescente avanço do desenvolvimento em direção à Amazônia tem sido responsável pelo acelerado processo de destruição das paisagens do bioma da Floresta. Atividades agrícolas como pastagem e cultivo, incêndios florestais, construção de barragens, mineração e exploração de recursos de fauna e flora, resultam na perda de biodiversidade.
    Tal ação humana implica no que os especialistas chamam de fragmentação da Amazônia ou perda do habitat original, o que faz com que os animais tenham que se deslocar para outras áreas e se adaptar a novos hábitos.
    Zairon Marcel de Assis, acadêmico do curso ciências biológicas da UFMA, faz levantamento de répteis e anfíbios para perceber a tal realidade no contexto local pesquisando em reserva de São José de Ribamar na Ilha de São Luís, Maranhão, para perceber se as espécies são jovens, adultas ou sub-adultas e se vivem em suas áreas naturais.
    O levantamento de dados começou em setembro de 2008 e deve durar dois anos. O estudante e mais dois colaboradores objetivam perceber como a fragmentação da Amazônia interfere na estrutura populacional desses animais em diversos habitats e quais as conseqüências dessas modificações.
    Os resultados preliminares apontaram que alguns lagartos já se encontrar em risco de extinção o que pode prejudicar a cadeia alimentar aumentando a população de insetos, alimento desses animais, tornando-se vetores de doenças, como no caso da malária, já encontrada no local. (Camila Pinto Boullosa)
    Baixe o áudio aqui 


    VOCÊ SABIA QUE A EXPECTATIVA DE VIDA DOS MARANHENSES É A SEGUNDA PIOR DO PAÍS?
    O resultado foi obtido a partir da tábua completa de mortalidade da população do Brasil fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE que apontou o Maranhão com expectativa de vida de 68,4 anos de média, só perdendo para o estado do Alagoas que tem média de 67,18 anos. Segundo o IBGE a expectativa de vida nacional tem média de 72,86 anos.
    De acordo com o sociólogo e professor da UFMA, José Alcântara, este resultado reflete a desigualdade social decorrente da má distribuição de renda e também das más condições de vida da população por consequencia da falta de água tratada, serviços médicos e infra-estrutura, dentre outros.
    O sociólogo aponta ainda, a pouca assistência das autoridades competentes, a corrupção no repasse de verbas para os serviços básicos como fatores que contribuem para a baixa expectativa de vida no Maranhão.
    O prof. José Alcântara finaliza evocando a população a exigir que os recursos públicos sejam empregados nos serviços destinados. Agindo assim, a população passa a exercer sua cidadania plena.
    Você sabia? Tome Ciência!

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